O Prémio Project Incubator EMRC-Rabobank, que premeia a inovação em África destacou, mais uma vez, vários projectos agrícolas implementados no continente.
A vencedora da edição de 2010 foi Maria Odido, da Bee Natural Uganda, tendo recebido um prémio de US$ 15.000 e um grande destaque a nível dos meios de comunicação social pan-africanos e internacionais.
A Bee Natural está ligada à produção apícola (mel, cera, velas) no Uganda desde 2007. A empresa emprega 23 apicultores e aposta na sua formação contínua a fim de melhorar os seus métodos de produção e rendimento. A Bee Natural liga os produtores a fornecedores de equipamentos, o que lhes permite também aumentar a produtividade. A empresa quer diversificar para outros produtos, tal como o processamento de cenoura e geleia de ananás e de laranja, estando a trabalhar em parceria com a Universidade de Makerere nesse sentido.
PRÉMIO PROJECT INCUBATOR EMRC-RABOBANK 2010
"Ao participar no Prémio Project Incubator, uma empresa / pessoa pode obter o reconhecimento das suas atividades, comparar-se com outros participantes e reunir-se com pessoas e organizações. Ser seleccionado para apresentar a sua empresa perante este grande público, quer se ganhe ou não, dá um enorme impulso e reconhecimento à empresa."
Os vencedores de prémios EMRC destacam-se pela sua inovação, sustentabilidade e impacto junto das comunidades onde se inserem. Os empreendedores escolhidos representam um sector privado africano verdadeiramente inovador.
PRÉMIO PROJECT INCUBATOR EMRC-RABOBANK 2009
"O AgriBusiness 2009 trouxe-nos a tão necessitada visibilidade para os nossos negócios. Conseguimos atrair a atenção de várias organizações, algumas do sector do caju.Torná-mo-nos também membros da Aliança para o Cajú Africano (l'Alliance pour le Cajou Africain), que ajuda a reforçar a qualidade do produto no processo de produção. Somos parceiros do Programme de Restructuration et de Mise à Niveau (PRMN) e da Union Economique et Monétaire Ouest Africaine (UEMOA), que ajuda no fortalecimento dos nossos suprimentos e melhora a nossa formação a diferentes níveis. Trabalhamos com a Iniciativa para o Cajú Africano (ICA) em parceria com a GTZ na formação dos produtores de forma a obter matérias-primas de boa qualidade. Estamos também em parceria com a INADES e com a ONG Rede RONGEAD para novos projetos sobre TICs e fabricação de tijolos - basicamente transformamos as cascas de caju de forma a que possam ser usadas no processo de aquecimento em vez de madeira."
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PRÉMIO DE EMPREENDEDORISMO AFIF 2009
"Esta vitória dá credibilidade à minha empresa perantes aqueles que não nos conhecem ainda. É uma conquista que demonstra o nosso compromisso com a comunidade, para não mencionar os benefícios financeiros óbvios. Pretendemos utilizar este prémio em duas áreas-chave: na agilização dos nossos objetivos de começar a embalar até o final do ano (comprando os materiais de embalagem, etc.), e para facilitar sessões de formação sobre os benefícios das cooperativas e outros modelos que dariam a agricultores locais mais competitividade no mercado."
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A informação é o "alimento" do crescimento económico. Leia as últimas notícias que impactam o Sector Privado em África.
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The World Bank said sub-Saharan Africa’s economy growth was projected to reach 3.1 percent in 2018, and an average of 3.6 percent between 2019 and 2020.
Addis Ababa — Information technology is being utilised more than ever to improve agriculture in East Africa.
The world talks a lot about the digital revolution, but few connect it to the coming agriculture revolution, especially in Africa. Digital solutions have huge potential for helping farmers boost productivity and connect to financial tools and markets around the world.
The role of the private sector has never been more important for the future of agriculture in Africa.
Financial inclusion remains a pressing concern in developing countries, and those without access to formal financial services may find it hard to access credit and savings facilities.
The commodity boom may be over, and barriers to doing business are everywhere. But Africa’s market of 1.2 billion people still holds huge promise.